Cotidiano

Andar pela cidade, observar a paisagem urbana ao seu redor e transformar isso tudo, que é visto e vivido diariamente, cotidianamente, é tarefa das mais complexas. Nossos alunos fizeram este desafio a eles mesmos. Aqui poderemos ver semanalmente imagens da cidade, dos sujeitos que fazem a cada instante esse ambiente urbano. Para isso, cada aluno deve que deixar o olhar acostumado, para retomar o ‘olhar do estrangeiro’.

A cada saída, os alunos devem trazer imagens de uma cidade que se modifica, mas ao mesmo tempo guarda memórias de um passado cultuado e guardado, ora como obras de arte num museu, ora como lixo descartado por não ter mais serventia. Veremos aqui imagens de uma Juiz de Fora moderna e veloz, mas que ainda tem seus carroceiros e suas mulas circulando pelo centro. Acompanhar a vida que vai e vem pelo Parque Halfeld, seus jogadores de dominó do fim de tarde; o movimento comercial pelas ruas e galerias e o bucolismo da periferia, com sua chácaras e granjas. Poderemos ter gente que sai e que volta das fábricas e lojas, até mesmo poderemos ’sentir’ o apito do meio-dia…

IMAGENS DE MAIO:

PERIGO NAS RODOVIAS QUE PASSAM PELA REGIÃO:

Juiz de Fora sempre foi tida como um lugar de passagem. Já era assim nos tempos do Brasil Colônia, quando por aqui passava o caminho novo, e por onde desciam as riquezas das “Minas Geraes”. Assim foi durante o final do Império, com o fluxo desenvolvimentista em direção aos sertões. A cidade atual fica no cruzamento de várias rodovias, federais e estaduais. Há 170Km do Rio de Janeiro, 270 Km de Belo Horizonte e a 500Km de São Paulo e Vitória, a cidade funciona como pólo de apoio logístico. E isso acaba se traduzindo em um fluxo considerável de automóveis e caminhões circulando intensamente pelas estradas da região. E aí é que começam os problemas…